segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A história do Coiso parte 2


O sol já se estava a pôr. O Coiso sentado observava enquanto os últimos raios solares lhe queimavam a testa. Ao menos o Coiso iria deixar um cadáver bem bronzeado! As cuecas que ele tinha na cabeça eram suaves e vermelhas, mas não tinham volume suficiente para fazer de almofada...

Foi para o meio da ilha. O relvado que lá estava era estranho, como é que ali podia crescer o que quer que fosse? Aquele pau no meio da ilha também tirava o Coiso do sério... ali de pé com ar de importante, quase que ele o ouvia a gozar. Decidiu ignorar o pau, afinal ele não merecia esse tipo de atenção.

Foi então que o Coiso teve a brilhante ideia de arrancar relva do chão e começou a enrrolar em cada vez maiores bolas com um bocado de cuspo para poder colar umas com as outras fazendo uma espécie de algo confortável para encher as cuecas. Orgulhoso do seu grande feito começou a pensar em dormir. Enquanto pensava começou a ficar cansado e com sono.

Ele estava num wc coberto de azulejos brancos, pela janela uma luz intensa cegou-o momentâneamente. Esfregou os olhos e viu um macaco no meio de uma estrada de pedra estilo aldeia. O macaco estava a vender periquitos mas foi atropelado por um tractor a vapor. A mulher que estava no tractor roubou-lhe os periquitos e seguiu estrada fora. O Coiso, neste momento, estava sozinho no meio da estrada, decidiu andar e andou e andou e andou e andou e andou e depois tropeçou mas não caiu e andou e andou e andou e andou. A paisagem foi mudando e apareceram gradualmente árvores cada vez mais despidas e a luz foi desaparecendo. O Coiso continuou a andar.... e viu uma formiga, então calcou-a. A formiga esmagada pela pressão do pé do Coiso sofreu uma certa dor que a matou. Depois disso, enquanto o Coiso andava, de todas as direcções da floresta apareceram formigas por todo o lado que começar a subir pelo Coiso acima até que este foi comido até aos ossos. No entanto o Coiso não reparou nisso e continuou a andar até se desmontar todo.

Acordou de repente e viu um carreirinho de formigas a sair dos buracos que tinha feito na relva. Foi buscar um dos pauzinhos de aspecto celta do ninho e caçou algumas, depois disso comeu-as.

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