Já ouviste falar do novo Iphone? Ou da nova ps3? Ou mesmo do carro novo da Maria Joaquina?
São, de facto, objectos de intenso valor tecnológico representativos da evolução Humana que, desde sempre, procurou o melhor para sobreviver utilizando a sua maior arma: o cérebro.
Este orgão ajudou-nos a inventar a roda, o fogo, a caça, abrigos, agricultura e posteriormente a sociedade humana como nós a conhecemos. É interessante verificar que o nosso cérebro consome muita energia, e essa energia vem dos alimentos, que vem da natureza sendo, portanto, recursos naturais.
Existem 3 tipos de sistemas no universo: sistema aberto, sistema fechado e o sistema isolado.
O planeta Terra é caracterizado por ser um sistema fechado, ou seja, existem trocas de energia (raios solares v.s. radiação emanada da Terra) mas não existe troca de matéria (existe uma certa perda de hidrogénio, mas é irrelevante). Chegamos então à conclusão que tudo neste planeta tem uma quantidade não infinita, por isso, podemos dizer que os recursos naturais podendo ser muitas vezes recicláveis não são renováveis (excepto claro o sol, o vento entre outros).
Então, a maior parte das coisas que utilizamos hoje em dia provêm de matérias primas extraídas dos recursos naturais para poderem ser produzidas, distríbuidas sendo posteriormente consumidas e descartadas. Ao extraírmos as matérias primas, estamos muitas vezes, a degradar o terreno tornando difícil e cara a sua manutenção e reabilitação. As pessoas que viviam desses terrenos, tendo vendido às empresas as suas terras acabam por ir para a cidade trabalhar nas industrias. Nessas industrias, são produzidos os tais bens para a satisfação do ser Humano. São cada vez mais, introduzidos nos productos, certos químicos com variados objectivos, quer seja para preservar ou corar melhorando assim o seu aspecto e viabilidade. Estes químicos podem ser nocívos para a saúde... "Podem", visto que apenas alguns são testados. De qualquer maneira estão lá presentes. O producto é então distribuído e comercializado.
É nesta altura que o cliente compra, consome (incluindo as tóxinas) e fica satisfeito. Ou não. Há sempre aquele desejo de ter algo melhor. Afinal, já saiu o novo Iphone e eu continuo com o meu velho Sharp, que já deve ter uns 6 anos ou mais, que sempre me serviu plenamente mas não tem GPS nem tira cafés. Então vou comprar, mas porquê?
Desde há uns anos, a raça humana começou a crescer de uma maneira exponencial e, como consequência disso, a nossa productividade também. Vamos produzir muito, mas para isso é preciso consumir muito. Quem é que consegue consumir muito? Alguém que esteja bem na vida. Consumir define uma pessoa na sociedade de hoje em dia, movendo economias. O problema é quando a Economia é maior que o Governo, fazendo com que as necessidades prioritárias do ser Humano como sáude ou educação sejam postas atrás do "consumir". A pessoa trabalha então para comprar o que quer. Quando tem o que quer compra algo melhor. Os anúncios televisivos tem grande influência nesta última ideia referida, mas não são a única causa dela. Já se chegou ao cúmulo de produzir bens que durem o menos possível para poderem ser trocados por outros novos. Vai haver uma altura em que a pessoa não vai conseguir trabalhar o suficiente para comprar o que quer, acabando por ficar infeliz. Mas então o que acontece ao que já não se quer? Deita-se fora. Somos quase 7 biliões de pessoas, deitamos muita coisa fora.
Para além de destruir os nossos terrenos extraíndo os recursos naturais, poluímo-los a seguir destruindo os productos que já não queremos libertando as tóxinas para o ar, água e terra.
Precisamos, por isso, de desenvolver melhor a reciclagem. Deixar de usar os recursos naturais e começar a usar os nossos próprios recursos criados secundariamente dos naturais, evitando perdas (lixo) e evitando poluição.
É difícil combater o gigante Económico em série, mas é possível.
Este "post" foi uma tentativa de resumir ao máximo alguns documentários que vi sobre o assunto mas, em especial, este pequeno video que, de certeza, complementará tudo aquilo que foi agora escrito/lido.
