quinta-feira, 5 de maio de 2011

A história do Coiso parte 8



Amanhecera mais uma vez no horizonte visível a partir daquela pequena ilha. Quente como sempre, o sol da manhã sempre deu ao Coiso uma vontade enorme de mergulhar nas águas cristalinas do mar que o rodeava. A Coisa permanecia deitada nos paus. Ela nunca foi muito dáda a mergulhos... excepto em casos de emergência. O Coiso, não acreditando no feliz facto de a Coisa já não possuír escurbuto, mergulha fundo à procura de um monte de algas que, de seguida, enfia na cabeça. A Coisa sorri ao ver a demostração transsexual à sua frente. O Coiso decide então fazer cozido de algas acompanhado de glúteos de Aladino que tinham sobrado ontem à noite.

Já a jiboiar dos deliciosos glúteos com algas, a Coisa pergunta ao Coiso o porquê de ele nunca ter usado o pau gigante no meio da ilha para fazer um barco. O Coiso respondeu-lhe dizendo que o pau era a única fonte de água da ilha e que seria muito perigoso arriscar usar esse recurso. De noite, já mais fresquinho e com menor probabilidade de morrerem à sede enquanto contruíam o barco, foram fazer isso.

Foram caçar lagostas ao mar para usar as pinças deles para raspar a madeira, esmagaram montes de formigas e usaram a nhãnhã delas como resina abrilhantadora e partiram o grande pau aos bocados com cabeçadas administradas pelo Coiso. Colheram ervas para comer pelo caminho e decidiram queimar simbólicamente os paus celtas como forma de se despedirem da ilha. Ao queimarem os paus celtas estes em vez de arderem e transformarem-se em cinzas, derreteram de uma forma muito estranha parecendo quase metal fundído. A Coisa começa logo a fazer um molde de um remo na relva e o Coiso, depois do molde feito, despeja a madeira fundida lá. Fantásticamente a madeira foi secando até se tornar num espectacular remo de madeira celta.

Enquanto esperavam por bom tempo e sol, eles foram experimentar o barco. Ele, de facto, flutuava bem e aguentava o peso de ambos. Tentaram descançar, até porque o que poderia acontecer a seguir estava apenas dependente do destino, independentemente da direcção que escolhessem para começar a navegar. Afinal estavam perdidos e a única bússula que tinham era um dos seus inimigos na futura corrida contra o tempo, o sol. Não... eles não sabem qual é a estrela polar.

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